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domingo, 31 de janeiro de 2016

A alegria e a paz predominante das 23 semanas...

Ah, como é gostoso sair da loucura do primeiro trimestre! Aconteceu tanta coisa, e eu honestamente não tive muita vontade de escrever. talvez porque conforme o corpo vai se acostumando com os hormônios, a loucura dos primeiros meses vai sendo deixada pra trás e vai tomando conta uma paz e alegria. Uma paz inabalável tomou conta de mim ao ver meu filhote (agora confirmado que é menino como eu sempre intuí) e todas as suas medidas e a médica ultrassonografista dizendo que estava tudo certo com ele. É uma sensação indescritível de paz, uma segurança de que o mundo está no lugar dele. E que estamos aqui, eu e o meu Guilherme Henrique, ambos bem. E quantos chutes e socos! Agora tudo o que ele faz além da fome que ele vêm me dado esse tempo, é essa sensação contínua de que "ei mãe, estou aqui".
Por volta de Novembro o pai dele apareceu. Voluntariamente disse que queria participar, que queria estar por perto e contribuir. Por mais que por dentro eu não quisesse a presença desse sujeito perto de mim ou do meu precioso tesouro, eu achei que ele tinha direito, afinal ele também se assustou com tudo isso tanto quanto eu. Disse que queria ir na próxima ultra, concordei. E marquei inclusive pra ficar melhor pra ele ir, e apesar das falas dele que me tiram do sério, fiz o meu melhor pra não ser grossa e suportar o direito da presença dele já que ele estava voluntariamente querendo se aproximar. Mas eis, que no sábado à noite, quando eu quis relembrar da ultra na segunda, veio num papo estranho de eu dormir la, dele vir me buscar pra cozinhar pra ele. Tipo: Oi? Tá bêbado? Como assim a pessoa desaparece da minha vida, me deixa grávida, alguém que eu mal fiquei duas semanas, e aparece com essa história? Tá achando o que? Só pode estar doido! Mas ao invés de ficar agredindo (o que na hora foi a minha maior vontade), eu simplesmente disse que não havia sentido na proposta e que eu só queria saber se ele iria na ultrassonografia. Ah, mas ai foi um festival de agressões verbais e coisas que eu sequer quero repetir, e o mais lindo foi que escreveu essas merdas todas! Olha que lindo! Agora eu tenho provas judiciais pra ele nunca sequer chegar perto da gente, nada de guarda compartilhada e nem visitas (se ele requerer, vou requerer supervisão). Esse babaca escreveu um tanto de merda e eu do lado da minha amiga advogada me instruindo o que não dizer, e ele simplesmente dizendo coisas absurdas do tipo "você tem sorte que eu não sou bandido, porque se eu fosse você se daria mal". Até ameaça ele fez! E ali na minha paz, sabendo que se ele não quer participar, não precisa! Eu não quero alguém aqui em cima me dando trabalho além do meu filho!
Mas chega disso, chega de falar de coisa ruim, vamos falar do que é bom. Cuidando de nós dois, exames dando mais que certo, tudo indicando que minha preces estão só nos protegendo, que estamos bem e já sonho com o parto lindo. E é tudo o que eu tenho visto e lido, sobre o meu parto, o meu parto como mãe, o parto do meu filho como o grande amor da minha vida!
De fato, quando passamos dos três meses é o paraíso!!